domingo, 23 de dezembro de 2012

- Um Conto de Natal.  Eu um menino estava sentado na calçada, sob um sol escaldante e observava a movimentação das pessoas e tentava compreender o que estava acontecendo.
O que é o natal? perguntava-me em silêncio.
Eu menino ouvira falar que aquele era o dia em que Papai noel, em seu trenó puxado  por renas, cruzava os céus distribuindo presentes a todas as crianças.
E porque então, eu que passo a madrugada no relento nunca vi o trenó voador? Onde está os meus presentes? perguntava-me.
Eu imaginava que o natal não deveria ser isso, talvez fosse um dia especial em que as pessoas abraçassem os seus familiares e fossem mais amigas uma das outras. ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.
Mas então porque eu, sentado no meio fio, não recebo sequer um sorriso? perguntava-me com tristeza e porque a policia trabalha no natal?
Imaginava que talvez o natal fosse um dia mágico porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.
Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tristezas, ódio, amargura e sofrimento.
Estava eu mergulhado em tão profundas reflexões, quando vi aproximar-se um homem...
Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco nem preto, nem pardo nem amarelo ou vermelho.
Era apenas um homem com olhos de ternura e um sorriso em forma de carinho, que numa voz em tom de afago, me saudou:
Olá menino!
Oi...respondi meio tímido.
E com grande admiração, o vi acomodar-se a meu lado na calçada, sob o sol escaldante.
Aceitei-o como amigo, e logo lhe fiz a pergunta que me inquietava e entristecia:
O que é o natal?
Ele sorrindo, respondeu-me sereno:
O dia dia do aniversário.
Como assim? perguntei, percebendo que ele estava sozinho, e porque você não está em casa, onde estão os seus familiares?
E ele me disse: Esta é a minha família, apontando para as pessoas que caminhavam apressadas, e eu não compreendi.
Você também faz parte da minha família, acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça.
Mas eu não te conheço, eu disse...
Porque nunca lhe falaram de mim, mas eu o conheço e o amo.
Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.
Você deve estar triste, comentei, porque está sozinho justo no dia do próprio aniversário...
Neste momento estou com você, respondeu-me.
E como eu não queria vê-lo ir embora, sai correndo em disparada pela rua, abandonei-o, mas levei-o para sempre no meu coração.
Nunca mais o vi, mas fiquei com a certeza de que ele está sempre comigo e não apenas nas noites de natal.
E eu menino sorri...pois agora eu sei que ele é Jesus Cristo...e é por causa dele que existe o Natal.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário:

  Vamos conversar um pouco sobrê religião, não importa se você pertença a essa ou aquela religião.  O importante é você crer em Deus e ter J...