Uma águia nazista no Uruguai.
Em 1939 navios da Alemanha e da Inglaterra travaram uma ferrenha luta pelo controle de uma região do Atlântico em que a marinha alemã vinha sistematicamente afundando embarcações, essa luta ficou conhecida como a batalha do Rio da Prata.
A batalha agora é para ver quem é o 'dono' de uma águia de bronze de dois metros da altura com quatro toneladas de peso, que decorava a popa do Couraçado 'Admiral Graf Spee' o encouraçado alemão afundado na baia de Montevidéu.
Resgatada das águas em 2006, a águia é o simbolo de uma das embarcações mais temida da Segunda Guerra Mundial, mas permanece trancada num armazém da Marinha Uruguaia.
Depois de uma longa disputa nos tribunais, a justiça uruguaia determinou que a á guia é propriedade do Estado, mas determinou também que qualquer transação comercial envolvendo a águia resultará repasse de 50% aos caçadores de tesouro, que investiram tempo e dinheiro nas inúmeras tentativas de resgate dos destroços do Graf Spee.
Isso é uma boa noticia para Alfredo Etchegaray profissional de relações públicas e seu irmão Felipe que financiou missões de resgate junto ao Spee e reivindica 25% do valor de uma eventual venda da peça, para ele a águia deveria ser comercializada, mas deveriam fazerem réplicas para exibições ao redor do Uruguai .
Poderia o museu Naval ficar com uma cópia para fazer exibições numa sala própria, a original pode ser vendida e o governo uruguaio investiria o dinheiro em educação e melhor equipamento para a Marinha.
O interessante é que a águia não é a única peça resgatada do Graf Spee, porque o seu telêmetro, um aparelho medidor de distâncias, adorna a entrada do Porto de Montevidéu, embora muitos turistas nem saibam que ele esta lá. UOL
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