Menina foi para U.T.I aos 3 meses de idade e saiu com 3 anos.

Praticamente durante toda a sua vida, a pequena Débora de 3 anos de idade ficou na U.T.I. do hospital Infantil Varela Santiago, em Natal, Brasil,

Diagnosticada com um tipo de diastrofia muscular, a menina deixou o lar aos 3 meses de idade, pois precisava de ventilação mecânica para sobreviver e sua mãe Maria da Conceição da Silva a acompanhou o tempo todo, agora depois da família entrar na justiça foi conquistado o direito ao serviço de home-care que garante toda a estrutura para o paciente ser atendido em casa.

 Apesar de não mover as pernas e precisar de ventilação mecânica, Débora mexe os braços, sorri, faz birra e até interage piscando os olhos, e o que surpreende é que Débora tem a cabeça normal de uma criança de três anos.

A distrofia não evolui e as funções cognitivas não foram afetadas, explica a pediatra intensivista.

Foi com choros e sorrisos que aconteceu nesta quarta feira (23) a despedida de Debinha como ficou conhecida no Hospital Infantil Varela Santiago, desde o leito até a ambulância em que foi levada para a casa

a menina foi cumprimentada por diversos funcionários do Hospital ' Todos estão com com uma sensação do dever cumprido' o ambiente hospitalar não é adequado, aqui ela corria o risco de infecção como ocorreu com outras crianças, as quais alguma morreram.

Pacientes como Débora são chamados de crônicos, quando famílias não tem condições de pagar serviço como o home-care que custa em média R$ 25 mil mensais, a única saída encontrada tem sido a justiça que garantiu a mãe, depois de ela ganhar o 'caso' que poderia levar a filha de volta para casa com o direito do home-care. 

Oxalá o nosso governo visse com mais carinhos os casos de outras crianças que também precisam de um tratamento home-care.

                                                                   G1         P.G.A.